terra seca
garoa
sol
vento
água
um passo que tenta ser firme nos pedregulhos
um caminhar pelos pensamentos
que escapa
e nesse jeito de seguir
você passa a compor minhas imagens
texturas e gostos
confundo o fundo do horizonte
com a sensação do toque no seu rosto
como minha mão que escorrega pelas suas costas
e desenha uma montanha, lago, nuvem, riacho
a umidade do ar tem o gosto da sua boca
o entrelaçado das árvores
lembra nossa conversa emaranhada de anseio, vontade e afago
sigo misturando os sentimentos
na transmissão ruidosa dos meus medos
e na conversa mansa
de costas curvas, cadeira de madeira e olhar fosco
tudo se aquietou aqui dentro
a origem dos silêncios todos
do desassossego, do instante, da paciência
desse jeito meio doce, meio bruto
dessa vida contida
que precisa escapar
e quer
numa noite fresca
Lindo, novo, maduro e modificado. Mas ainda enxergo e capto uma Yuna doce, moleca, de alma nobre e antiga, meio vó meio menina. As coisas mudam e vão. Às vezes pra sempre, às vezes pra bem, às vezes em vão. Tomara que sim, tomara que não!
ResponderExcluirse vc me vê/lê assim, só pode ser bom sinal... é sempre bom ter você por aqui!
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