a casa cheia.
sentir que está quase tudo no lugar, que muito espaço foi aberto, gavetas esvaziadas...
meu quarto enfim é outro.
o vestido de pregas e bolinhas perolado ganhou nova casa... estava na hora.
ficou uma camisa xadrez, essa já era minha há bastante tempo.
hoje usei uns brincos azul-turquesa,
balançavam com o vento, enroscando nos cabelos, roçando na nuca.
encontrei na bagunça das coisas pequenas, reuni todas numa caixa com forro de veludo.
balançavam com o vento, enroscando nos cabelos, roçando na nuca.
encontrei na bagunça das coisas pequenas, reuni todas numa caixa com forro de veludo.
algumas confusões são inevitáveis, procuro não me afobar.
parece que a mistura do beijo com as palavras ansiosas, mais amorosas, fizeram claros os dias seguintes.
os percursos foram tranquilos, cantarolei Cartola na voz do Ney.
ele canta tão sentido, que fica um alívio.
esse olhar para o mundo com o véu da paixão,
pelo amor, pela vida,
tão submerso.
é vício antigo, perigo, fascínio.
como assovio, mais que arrebol.
Fui incompreendido, escorraçado e ignorado no meu último comentário, mas continuo por aqui, me perdendo no seu jogo de palavras - a cada dia mais sutil, percebo - e pondo as minhas onde não sou chamado. Eu não tenho vergonha na cara mesmo...
ResponderExcluirnão faça assim. obrigada por ler com bons olhos, fico feliz que as palavras tenham voltado a aparecer no Poenas do.
Excluirbeijo!
Chico poeta. Que forma linda de ver o amor que ninguém vê. Alexandra [she is lost...]
ResponderExcluirele é incrível mesmo não é Alexandra! de uma delicadeza sem tamanho.
Excluire que surpresa boa são suas palavras.