28.2.11

amor que fica

ter todas as razões listadas e catalogadas não serve de nada quando o coração fala mais alto, brega e ridículo, o amor é teimoso também.

amor teimoso, cabeça dura, sabe o porque do não mas insiste no sim.

amor insistente, chato e pentelho, pode deixar tão mal humorado quanto nas nuvens, nada está garantido.

amor sem garantias, sem fantasias, os véus já caíram o que ficou é real, é sólido, é feito de carne, sangue e ossos, mas é feito também de pensamentos, sentimentos, medos e sonhos.

de vontades.

vontade de compartilhar, vontade de se isolar, vontade de ficar, vontade de fugir, vontade de sair, vontade de entrar, vontade de enxergar, vontade de cegar, falar e calar, gritar e sussurrar, bater e fazer carinho, vontade insatisfeita, feita de contradição.

o amor é simples, existe, vive, sufoca e transborda, o amor é rico, cheio de detalhes ignorados, cheio de fatos registrados, amar é esquecer o que se é, é ser você mesclado de outro, é ser você apesar do outro, é ser o outro em você.

ser x amar

o que fica?

o que pode ser, você ou o amor? você feita de dor, temor, suor, calor, cheia de vozes em volta e dentro... o outro é espelho, é teto, é chão, é seu, é ser.

o que eu quero ser? não não não.

não quero ser coisa.

não quero ser fria.

não quero ser doida?!

não sim não sim...

o amor é coisa indefinida, quero me livrar dele, sou vazia sem ele, o que sobra?
quem é o amor, é gente, é pessoa? tem alguém aí?!

tantas dúvidas e nenhuma resposta, é o fim dos tempos, o diálogo terminou quando o dia chegou, a noite levou o que sobra e o que dobra, o que importa.

"tristeza não tem fim felicidade sim

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor"

A Felicidade de Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim

21.2.11

em 3 atos

1
prisioneira de minhas escolhas

em tantas escolhas, direções, me amarrei, me emaranhei mais que tudo, na ânsia por agir, mudar, fazer qualquer coisa, apertei os nós, as linhas e cordões a minha volta foram se cruzando, entrelaçando, os nós se formando, me agitei, estiquei, puxei, agora estão apertados, bem atados, uns em cima dos outros, outros sobre meus movimentos, sobre os cílios, nas pontas dos dedos, qualquer passo em direção contrária, entram em conflito, se enroscam em meu vestido, pescoço, apertam meu estômago. Desatar um por um, uns encardidos de velhos, uns que já tinha esquecido, que existem, uns que doem, sufocam demais, outros que só estão ali por preguiça, comodismo, não fazem diferença. Até que um fio puxa o outro e a teia formada começa a grudar na pele, fazer parte do que sou, entrar em mim, ser quem sou. Outra, uma outra amarrada.

2
em busca de horizontes

olho ao redor, encaixotada, olho para cima, ainda existe o céu, azul, cinza, estampado, existe, o pescoço dói, se ao menos eu pudesse deitar a cabeça no chão, esse poderia ser um horizonte, possível, infinito. O chão é sujo demais, cheio de chicletes pretos, de fuligem, os pés embotados não param de passar, apressados, ao menor vacilo trombam em mim.
quero fugir, começar do zero, fugir das pessoas, das contas, dos compromissos, da história que se formou aqui. quero mudar de lugar, cidade, cabeça, estilo, quero ser outra em outro tempo, compasso lento, valsa e apoio atento.

3
vamos conversar?

conversar o que, combinar mudanças infinitas e temporárias, com prazo de validade, e o amor?
conversar tristezas e lágrimas, sair da mesma saia, da mesa posta, do colchão afundado, sair, voltar, ficar.
e o amor?
conversar, conversar!? quem vai falar? eu não quero repetir as mesmas palavras de sempre, agora mais descrentes, sem amor?
conversar, conversar, con-estar, começar, com você ficar, conquistar, com que estar, stardust.

stardust. n 1 Astr poeira estelar. 2 coll encanto, devaneio.
dust, pó, pergunte ao pó, converse com o pó, poeira não estelar, poeira de fuligem, preta, encardindo as frestas da conversa. e o amor?

amor que insiste, existe? existiu, fugiu de nós dois, se perdeu?

e o amor? caiu no mundo, errou de veia e se perdeu, fugiu de casa e morreu, abriu os olhos ficou cego, ofuscado pelo brilho da luz, do amanhã, da ansiedade de ser um dia, ser um todo, ser um só.

amor.

18.2.11

o silêncio

agora o silêncio bate e ecoa no vazio, na ausência que é maior depois de tantas horas sem qualquer palavra escrita, muito menos falada.

voz que agora vai ficando doce e suave na imaginação, que pede desculpas pelo engano, pela frieza, pelo fim. mas que confusão! como assim vou te perder!?

voz que não chega nunca.

depois de tantos anos recebendo seus telefonemas sem sentido, sempre as mesmas perguntas, sempre as mesmas palavras. é na falta dessa rotina tediosa que fica explícito o silêncio. a falta de tudo, a falta de nada.

quero ir embora daqui, quero fugir desse mundo xucro, minha carcaça resiste em ser grossa e áspera o suficiente, ficaria pesada demais em mim.

as sutilezas seriam esmagadas, a seda arranhada, rasgada, não existiria fôlego para os sonhos.

não existem saídas possíveis, não aqui.

preciso inventar alguma, pegar um lápis 6B bem entalhado num papel poroso, deixar correr o traço, confundir as linhas e sombras, manchar a base do pulso e das mãos, me perder na confusão do grafite, na confusão dos sonhos.

17.2.11

como terminar?

ontem voltando pra casa, ônibus cheio, fone de ouvidos, música mais alta que os pensamentos pra conseguir chegar, esfreguei com o polegar o anel de metal gelado, sempre faço isso, um tique, como se estranhasse o tempo todo aquele símbolo e ao mesmo tempo para conferir que ele existe e está lá ainda, fixei os olhos nele, reluzente, cheio de arranhões, um pouco frouxo no dedo, tirei.

agora só sinto a ausência, de tempo em tempo, ao longo do dia, sinto a ausência, o tique agora incomoda mais do que antes.

os dedos parecem mais longilíneos, sem ruptura alguma, o coração mais apertado.

e começa a tocar Eu te amo do Chico Buarque e Tom Jobim, meu coração, as lágrimas, o ar transbordam em mim.

essa música é linda linda... pura poesia

"...Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu..."

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

a versão que eu tenho é essa... linda linda linda...
acho que estou me torturando um pouco, só um pouco.

15.2.11

um monólogo por enquanto

uma conversa


um monólogo por enquanto

bom dia, quero conversar com você, pode ser!?

bom é que fiquei incomodada com o jeito que falou comigo ontem e achei melhor esclarecer algumas coisas:

- sim eu tenho restrições quanto a sua forma de trabalhar, não posso negar, e estou tentando lidar com isso da maneira mais objetiva e positiva para o projeto que pretendemos realizar.

- quanto ao meu jeito de trabalhar, trabalho com base em compromissos. não consigo deixar de ser transparente, o que penso e como me sinto está sempre estampado na minha cara. e tento ao máximo respeitar as pessoas, independente de quem seja, e por mais que eu não concorde com suas ideias e práticas.

- fiquei muito aliviada em nossa primeira reunião pois nosso chefe deixou bem claro que valoriza o compromisso acima de muitas outras coisas, como bater ponto ou cumprir tarefas mecanicamente por exemplo.

- para que eu assuma um compromisso qualquer: primeiro eu preciso saber de sua existência. Segundo, no caso de uma reunião, preciso saber que fui convidada ou até mesmo convocada (como parece ser a sua forma de trabalhar), preciso saber a hora e local, senão simplesmente não vou, e nesse caso ainda não se trata de nenhuma resistência, pois nem sabia que tinha sido convidada! haha

- agora a parte mais complicada, para que eu assuma um compromisso verdadeiramente, e só consigo assumir dessa forma, preciso acreditar nele. Não adianta usar de tom autoritário, arrogante e de hierarquia, estou aberta sim, a argumentação. me convença se for capaz.

- assumi um compromisso com a Instituição que trabalho sim, mas assumi um compromisso maior ainda com os ideais em que acredito, e que confio fortemente que são afins aos objetivos e missão verdadeiros da Instituição, independente de quem está a frente da administração nesses 4 anos. administração que possui o poder, sim está certo, mas que é pequena diante da história e do número de pessoas que estão envolvidas direta ou indiretamente.

- quer que eu te escute, fale comigo direito.

- quer que eu acredite em suas propostas, argumente para além de seus interesses pessoais, se é que isso existe.


- quanto mais tentar me controlar menos poderá contar com a minha colaboração e mais a minha cara ficará fechada (ainda não possuo dons zens de auto controle para não me deixar afetar).

- quanto mais arrogante for, menos te escutarei, menos acreditarei, menor será a minha admiração (que nesse caso nem existe, precisaria ser construída, eu que sou uma otimista incorrigível e “a esperança é a última que morre”, nesse caso especificamente, a esperança coitada está internada na UTI cheia de tubos) .

- ah e não me venha com conversas do tipo, agora vai ser tudo diferente. eu tenho história, eu tenho memória, eu tenho exemplos e eu estudo para não ser refém da ignorância e do tiranismo. Eu questiono, discordo e me permito ser e fazer diferente do que sempre existiu. Não me peça para agir conforme sua cabeça, tenho a minha em pleno processo de crescimento e transformação e não tenho o menor interesse em retroceder.

- acredito em relações horizontais, os dois lados ou múltiplos lados, se ouvem, falam, se respeitam, cedem, colaboram e entre outras coisas aprendem!

As partes em negrito são as que pretendo falar realmente. As partes em itálico são as que terei que deixar guardadas, em parte pela capacidade de compreensão, em parte para evitar desperdícios desnecessários, um dia quem sabe.

9.2.11

trabalhando com diferenças

trabalhar com quem se gosta, admira, com opiniões parecidas é ótimo, muito bom, mas no mundo real é fácil encontrar situações diferentes, nada ideais, que podem ser chamadas de desafio!


sim adoro um desafio, sim detesto ser contrariada, colocada contra parede, detesto tom machista, hierárquico, conservador, déspota! tá bom, cheia de exageros e extrema sensibilidade, o que torna tudo complicado para quem precisa lidar com isso, certo.


Fato: quero fazer as coisas acontecerem, trabalhar em algo que acredito e ver a concretização disso diante dos meus olhos, para o momento esse é o escopo dos meus objetivos.


então caros amigos, com licença que estou passando, venha junto se quiser!


sonhos x realidade


calma senhorita, tá pensando o que, veja bem aonde está e com quem está falando.


para o inferno você!


veja bem, PARA A RUA VOCÊ!!!


hahaha


sonhos


poder local, trocas solidárias, colaboração, horizontalidade, peão falando com doutor na mesma altura e com argumentos, tomando as rédeas da sua vida, à merda sua troca de favores miseráveis, rumo ao assalto e à tomada do poder!!!


delirante e febril, a pele vermelha de cólera, o rosto suado dos ânimos, a selvageria saudável, finalmente o sangue corre em suas veias! não estamos mortos, não somos mortos vivos coisas, não somos peças da sua estratégia doente de especulação imobiliária, fundiária, financeira, de almas com o diabo.


enfia o teu dinheiro sujo pra tapar o buraco e parar de vazar a merda, o esgoto desviado, o dinheiro acumulado, a falta de alma já te transformou em algo podre, grotesco, verde musgo, com cheiro de lixão.


vc é um verme.


realidade


agente se encontra na terça e na quinta, a sala de reuniões está reservada.
o nosso cenário é complexo (ops exagerei, não usaria esse tipo de expressão) nossa mas que situação essa que vamos lidar, um absurdo horroroso.


já temos uma filial em Brasília, um escritório bem localizado, mil metros quadrados, pra que se preocupar com problemas menores como pessoas?


estamos falando de marketing e publicidade GRAAANDE... muita coisa muito interessante.


interessante para o bolso deles.


de quem?


da categoria superior.


ãh!?


dos catedráticos da política. pouca gente, gente grande, não são daqui não.


sonho + realidade


ah interessante espécie a de vocês, humanos né!? huuumm


acho que podemos deixar o que sobrar, com toda a tecnologia que já descobrimos, vocês ficam bem, sobrevivem.


além do mais deixamos de herança toda essa estrutura e progresso olha que sorte!


nós estamos voltando pra casa.

não. obrigada.

7.2.11

falta de espaço

criar espaços quando o espaço físico, o espaço disponível, não existe, é mais difícil, não sei se porque meu tempo de brincar de não fazer nada acabou, não sei se porque ando bem menos amortecida por substâncias químicas, não sei se por qualquer outro motivo... meu tempo tenha diminuído, as pessoas voltaram cada uma para suas rotinas, passaram as festas, as férias, só as saudades ficaram, as minhas ao menos.

falta de espaço físico, interno, psíquico, falta de disponibilidade para o bem estar, voltar a corrida contra o tempo é tudo o que eu não quero, não quero ficar de cara fechada, remoendo coisinhas que me irritam, me fazem mal, me deixam triste, coisas sem importância alguma, coisas de muito tempo atrás, coisas bestas e coisas com alguma importância para mim que sou assim apegada a pequenas sutilezas...

vamos aos fatos, sem divagações, o que eu quero é me livrar dessa sensação de que tudo está errado quando na verdade algumas coisas aconteceram, sim de fato, e fiquei meio atrapalhada um tanto, meio sem chão um outro tanto, só preciso clarear esses respectivos tantos pra poder tocar a vida, conseguir respirar.

não quero falar só das coisas ruins, preciso começar a registrar no meu ânimo também o que acontece de bom, isso precisa começar a fazer parte de como me sinto e de como vou seguir, vamos ver se não esqueço de nada!

começaram as aulas do Caio, além da fugida do 1º dia ele está super bem, está indo numa boa, sem chorar, está gostando mais das atividades e da professora, que nesse ano parece ser mais tranquila. Fiquei muuuuito orgulhosa dele no 1º dia mesmo, que com a fugida, o medo e tudo mais, segurou firme e não chorou!! Está ficando mais forte meu menino!!! rsrs

(isso até sexta-feira passada, constatação depois de 3 telefonemas choraminguentos)

além disso, tem o Lucas, o novo "babo" do Caio, irmão do Wil, super tranquilo, gosta do Caio, que está ficando com ele de manhã para mim... por 2011 acho que vai dar muito bem! tá ele é meio atrapalhado, outro dia colocou água na garrafinha cheia de sabão para o Caio levar na escola! rs
mas tenho certeza de que eles vão sobreviver e aprender muito um com o outro!

outra coisa boa é que as coisas estão caminhando bem no trabalho, comecei bem, minha proposta para o desenvolvimento dos funcionários está seguindo, o coordenador já me adiantou algumas datas, o que deixa tudo mais concreto, palpável, real, Prof. Barco está com muita vontade de fazer acontecer e vai ficar com agente efetivamente.

tem o outro lado, vou trabalhar com pessoas com quem já tive alguns problemas, divergências fortes de ideais, de práticas cotidianas, mas estou dando um passo de cada vez, estou disposta de verdade a não deixar nada atrapalhar e para isso preciso abrir algumas concessões, tá certo, enquanto forem detalhes rotineiros sei que vai dar, porém de ideais vai ser um pouco mais complicado, mas como já disse, um passo de cada vez e aos pouquinhos chego aonde quero!! hehe

coração, namorado, toda vez que retomamos a rotina, o tempo de namoro, os espaços inexistentes, as situações inconvenientes começam a pegar, fico extremamente irritada com coisas bobas, tenho vontade de falar tchau, até outro dia, daqui uns 6 meses quem sabe... a falta de sensibilidade e compreensão com os meu limites é desastrosa, massacrante, lidar com uma pessoa que não entende que vc não está aonde quer e que se sente uma completa idiota por ter deixado as coisas ultrapassarem tanto os seus limites, uma pessoa que não tem a menor flexibilidade para qualquer atraso, inconsequência, desrespeito ou falta de cuidado, pois já estourou esses limites todos durante esses quase 7 anos.

é fato, pode ser impossível lidar com uma pessoa assim, sim estou falando de mim, talvez por isso tudo fique tão insuportável. estava dando certo, ou parecia estar, quando não nos deixamos cair em situações mais desconfortáveis, inconveniêntes, como dias de tpm, de calor infernal sem qualquer ar condicionado, ventilador ou uma brisinha, de almoços em família em que as pessoas ficam te olhando muito, reparando na cor do seu cabelo, que para elas é cor de salsicha, reparando como engordou e perguntando quantos quilos pesa, te chamando de apelidos íntimos ou que não entenda o porque.

alguns agravantes, todos relacionados a falta de espaço, físico ou psíquico, exemplos, quando vai no banheiro e alguém fica esperando colado na porta (sem exageros, não dá nem pra soltar pum em paz), quando precisa se arrumar num quarto de um metro quadrado e meio com mais 3 pessoas nesse mesmo quarto, quando na hora que está tomando banho todo mundo resolve ter dor de barriga, quando precisa prestar contas do que vc e seu filho comem ou deixam de comer, ah e desculpa Guille querido, mas vc dá os miados mais estridentes nos momentos mais inconveniêntes.

tem uma outra coisa, tenho dúvidas se estou ficando paranóica de vez, posso muito bem estar, mas parece que certos bichinhos estão tomando conta da casa, isso me dá um desespero, uma agonia, uma sensação de sujeira... formiguinhas, bichinhos voadores microscópicos, um bichinho nojento e comprido que nem sei se é verdade, mas na minha cabeça esse bicho vira barata depois, tem o verminho do Guille que eu nem vi e morro de medo de ver... eu sou nojenta eu sei, mas não consigo evitar.

acho que é isso, exageros, desesperos, antipatias à parte, estou tentando não me estressar, não estou com a menor vontade de conversar com a Camila, quero ficar bem sem tomar remédios, quero conseguir, quero poder contar com amigos sem ser insuportavelmente carente. sei lá mais o que eu quero.